Como reduzir a taxa de mortalidade de micro, pequenas e médias empresas

O Brasil é considerado um país de empreendedores, conforme revela estudo. Os últimos levantamentos realizados pelo Sebrae confirmam que os pequenos negócios, formados por micro, pequenas e médias empresas são responsáveis pela geração de 27% do Produto Interno Bruto (PIB) e por mais da metade (52%) dos empregos com carteira assinada do setor privado. Apesar da grande quantidade de novos negócios próprios criados nos últimos anos, é elevada a taxa de mortalidade de micro, pequenas e médias empresas no país.

De acordo com o Sebrae, mais da metade das empresas (58%) com até dois anos de atividades não sobrevivem no mercado, isso sem considerar os Microempreendedores Individuais (MEIs) no levantamento. Ainda segundo a pesquisa, os principais fatores causadores da elevada taxa de mortalidade de micro, pequenas e médias empresas no Brasil são: falta de planejamento e gestão financeira ineficiente.

No entanto, não é possível atribuir a um único fator a causa da mortalidade de micro, pequenas e médias empresas, mas sim, a uma combinação de fatores. Problemas relacionados a lucros reduzidos e alta carga tributária, incluindo o pagamento de impostos indevidos, são fontes de insatisfação e prejuízos que podem levar ao fechamento de um negócio, algo muito comum de acontecer no Brasil.


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Para reduzir a elevada taxa de mortalidade de micro, pequenas e médias empresas, é preciso adotar algumas medidas para garantir a sobrevivência do negócio e obter sucesso. Confira algumas das principais medidas que empreendedores devem adotar.

Medidas para reduzir taxa de mortalidade de micro, pequenas e médias empresas

Planejamento

Ao assumir o risco de abrir o próprio negócio, é de fundamental importância que o empreendedor faça um planejamento aprofundado para conhecer o mercado de atuação e estudar as necessidades básicas para o sucesso do negócio:

      • Análise de mercado e hábitos de consumo;
      • Estudo público-alvo dos produtos e serviços;
      • Mapeamento da concorrência e suas práticas comerciais;
      • Tributação e obrigações acessórias;
      • Localização do empreendimento;
      • Necessidade de capital de giro;
      • Estimativa de ponto de equilíbrio e lucro pretendido com o negócio.

Gestão eficiente do negócio

A falta de capacitação para a gestão eficiente do negócio é um dos principais erros que muitos empreendedores cometem. Ao desconhecer as melhores práticas de gestão, deixam de investir em soluções tecnológicas e ferramentas de gestão que contribuem para eficácia dos processos.

Por esse motivo, as taxas de sobrevivência são maiores nas empresas que promove uma gestão eficiente do negócio, adotando as seguintes medidas e ações:

      • Experiência em gestão de negócios;
      • Investimento em inovação e capacitação;
      • Foco na estratégia de inovação e não somente em liderança de custos e facilidades com prazos de pagamento;
      • Controle efetivo de custos, despesas, estoques, margens e preços de venda;
      • Acompanhamento dos movimentos do mercado e concorrência.


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Comportamento

O empreendedor é o responsável por comandar o negócio e sua postura e comportamento também são fatores preponderantes para garantir a sobrevivência da empresa. Entre as principais características do comportamento de um empreendedor de sucesso podemos destacar:

      • Busca por capacitação e informações sobre seu mercado de atuação;
      • Criação de uma boa rede de relacionamento com clientes, fornecedores, bancos e governo;
      • Persistência;
      • Capacidade de lidar com riscos e crises;
      • Disposição aos “sacrifícios iniciais”;
      • Foco e organização.

Empreender pode ser um bom negócio para quem está em busca satisfação e alta lucratividade. No entanto, é uma atividade que demanda muito preparo e disposição para enfrentar os desafios impostos pelo mercado brasileiro. Elevadas cargas tributárias, excesso de burocracia e dificuldades de acesso a crédito são apontados como as principais causas para o fechamento de empresas no país.

Para reduzir taxa de mortalidade de micro, pequenas e médias empresas, planejamento se torna palavra de ordem e uma questão de bom senso. Por esse motivo, escolhas como localização do empreendimento, nichos de mercado, estratégias de precificação e diferenciação para os produtos e serviços são fatores cruciais para alcançar o sucesso.

O ideal é alinhar as melhores práticas de gestão ao uso efetivo de tecnologias que permitam controle rápido e eficaz dos principais indicadores, como por exemplo: contas a pagar, a receber, estoques e geração de impostos. A adoção de softwares de gestão e tecnologias de ponta são fundamentais para a sobrevivência das empresas, pois garantem atendimento as complexas regras obrigações tributárias, afastam os riscos com autuações e garantem os fluxos de informações necessários para as tomadas de decisões diárias.

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